domingo, 25 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Carta encontrada dentro do livro preferido dele.
“Pode procurar querido, em outros corpos tudo que havia em mim e tu
não vistes. Pode buscar em outros lábios o gosto doce que só os meus
tinham e tu recusastes os meus beijos. Estranho amor, você querer-me
agora e só encontrar o vazio, não é? Mas pode procurar alguém que te
ligue só pra lhe alegrar, ou às três da manhã só pra desejar-te boa
noite. Ou alguém que abrigue dentro de si, aquele amor que provocava
devaneios e fazia-se presente a cada batida descompassada de um coração.
Foi tolisse amar-te, eu sei. Você pode beijar todas as bocas vermelhas espalhadas por onde andares, mas nenhuma delas irá tocar-te com a doçura e o amor que a minha iria.
Pode sentir todos os perfumes embriagantes do universo, nenhum deles
irá ficar em teus lençóis por mais que uma noite. Enquanto o meu ficaria por anos e anos,
amor. Você pode ainda, entornar todos os copos e ir pra casa com alguma
vad.. mulher qualquer, ela não vai cuidar de ti e vai embora antes do
meio da noite, enquanto eu não te deixaria em nenhum hipótese. Não
querido, você nunca encontrará alguém como eu, boba o suficiente pra
amar-te desmedidamente como eu amei - ou amo, isso não importa mais.” {Laisse Ribeiro}
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