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domingo, 18 de setembro de 2011

Carta encontrada dentro do livro preferido dele.

“Pode procurar querido, em outros corpos tudo que havia em mim e tu não vistes. Pode buscar em outros lábios o gosto doce que só os meus tinham e tu recusastes os meus beijos. Estranho amor, você querer-me agora e só encontrar o vazio, não é? Mas pode procurar alguém que te ligue só pra lhe alegrar, ou às três da manhã só pra desejar-te boa noite. Ou alguém que abrigue dentro de si, aquele amor que provocava devaneios e fazia-se presente a cada batida descompassada de um coração. Foi tolisse amar-te, eu sei. Você pode beijar todas as bocas vermelhas espalhadas por onde andares, mas nenhuma delas irá tocar-te com a doçura e o amor que a minha iria. Pode sentir todos os perfumes embriagantes do universo, nenhum deles irá ficar em teus lençóis por mais que uma noite. Enquanto o meu ficaria por anos e anos, amor. Você pode ainda, entornar todos os copos e ir pra casa com alguma vad.. mulher qualquer, ela não vai cuidar de ti e vai embora antes do meio da noite, enquanto eu não te deixaria em nenhum hipótese. Não querido, você nunca encontrará alguém como eu, boba o suficiente pra amar-te desmedidamente como eu amei - ou amo, isso não importa mais.” {Laisse Ribeiro}

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