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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Flores regadas à dor.

Tão opostos somos. Dois rios inteiros. E todos os leitos voltam-se pra extremidades diferentes. E nos perdemos. Contetamo-nos em ver passáros bonitos esvoaçarem suas delicadas penas no céu. Descuidamos que fomos, esquemos que flores que não são regadas morrem. Morremos. Lado a lado. E nenhum beija-flor quis mais pousar em minhas pétalas. Já murchas, sem alimento, sem vida.

(Laisse Ribeiro)

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